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Moraes vai a jogo do Corinthians, sorri, acena e faz gesto obsceno em dia de sanção dos EUA

 

Ministro do STF, alvo da Lei Magnitsky, assistiu ao clássico entre Corinthians e Palmeiras pela oitavas de final da Copa do Brasil



Noite de quarta-feira (30/07) atípica na Neo Química Arena: poucas horas depois de ter sido oficialmente sancionado pelo governo dos Estados Unidos sob os termos da Lei Magnitsky – que impõe restrições financeiras e proíbe a entrada em solo norte-americano a autoridades acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos –, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi visto assistindo ao clássico entre Corinthians e Palmeiras. Acompanhado da esposa, ele chegou sorridente, acenou para a torcida e, em determinado momento, dirigiu ao público um gesto obsceno, levantando o dedo médio.

Acompanhado pelo grito de “Vai, Corinthians!”, Moraes ocupou um camarote privilegiado e não enfrentou qualquer reação de hostilidade por parte dos presentes. Foi o suficiente, porém, para gerar controvérsia nas redes sociais e acender o debate político: seria esse um ato de provocação, uma demonstração de desprezo diante da sanção estrangeira, ou simplesmente uma expressão de frustração no calor da rivalidade esportiva?

Contexto da sanção

Na manhã de ontem, a Secretaria do Tesouro dos EUA anunciou a inclusão de Alexandre de Moraes entre os alvos da Lei Magnitsky, dispositivo criado para punir indivíduos envolvidos em corrupção ou graves violações de direitos humanos em qualquer parte do mundo. A partir de agora, todas as contas bancárias e ativos financeiros de Moraes em território norte-americano estão bloqueados, e seu visto para entrar nos EUA está cancelado. A medida atinge, ao todo, oito ministros do STF e também o procurador-geral da República, Paulo Gonet, cujos vistos já haviam sido suspensos na semana passada.

Até então, a lei havia sido aplicada apenas a integrantes de regimes autoritários, funcionários de grupos terroristas e pessoas vinculadas a crimes de lavagem de dinheiro ou assassinatos em série. Jamais, em nenhum país considerado democrático, uma autoridade de tão alto escalão havia sofrido sanção desse tipo. A decisão americana, segundo fontes do Tesouro, é resposta a processos instaurados contra manifestantes e prisões em manifestações políticas, considerados violações de liberdade de expressão e de direitos humanos.

Repercussão imediata

Nas primeiras horas após o anúncio, políticos de oposição celebraram a medida como um “sinal de alerta” ao Judiciário brasileiro. Partidos alinhados ao governo criticaram a interferência externa, afirmando que se trata de “ingerência na soberania nacional”. Em grupos de WhatsApp e Twitter, circularam memes comparando o gesto de Moraes no estádio a uma resposta simbólica aos norte-americanos: “Nem a Lei Magnitsky vai nos calar!”, exclamavam alguns postadores.

Juristas consultados pela imprensa destacaram a ineditismo da sanção: mesmo com restrições ao ativismo judicial, nunca se viu um ministro do Supremo nessa condição. Alguns defendem que a medida dos EUA pode esfriar acordos bilaterais e prejudicar a credibilidade do Brasil em fóruns internacionais, enquanto outros ponderam que o governo brasileiro precisa reforçar a independência institucional, garantindo que magistrados atuem dentro dos parâmetros constitucionais, sem excessos.

Gesto polêmico

O gesto obsceno de levantar o dedo médio em direção à torcida corintiana – ainda que direcionado a quem o provocava – ganhou repercussão imediata. Para muitos torcedores, tratou-se de um vacilo de um representante da mais alta corte do país, cuja conduta deveria se pautar pela sobriedade. Já entre simpatizantes de Moraes, o ato foi interpretado como uma reação espontânea, típica de quem vive a paixão pelo futebol. “Quem nunca?”, argumentam, lembrando que diversos jogadores e até figuras públicas costumam xingar rivais no calor do jogo.

O futebol como palco político

Não é novidade que estádios de futebol viram palcos de manifestações políticas. Bandeiras, faixas e cantos costumam veicular críticas ao governo, ao Congresso e ao próprio Judiciário. Mas, desta vez, o protagonista foi justamente um membro do STF, cuja presença em jogo de rivalidade histórica entre Corinthians e Palmeiras mistura paixão esportiva com tensão institucional.

Possíveis desdobramentos

A sanção americana não tem efeito direto sobre o mandato de Alexandre de Moraes, mas poderá impactar sua atuação em casos que envolvam investigações com ramificações internacionais. Além disso, o episódio coloca o Brasil em evidência global, levantando questionamentos sobre o respeito aos direitos civis e à independência dos poderes. Nas próximas semanas, espera-se que o STF se pronuncie oficialmente e que o Planalto avalie eventuais retaliações diplomáticas.

Reflexões finais

A noite de domingo transformou-se em espetáculo não apenas esportivo, mas político. Moraes, ao sorrir, acenar e, em seguida, dirigir o dedo médio em clima de provocação, encarnou a tensão entre o Judiciário brasileiro e governos estrangeiros. O episódio evidencia, mais uma vez, como o futebol, paixão nacional, pode se tornar palco de debates fundamentais sobre democracia, soberania e direitos humanos.

— E você, torcedor: o gesto de Alexandre de Moraes foi um impulso legítimo de emoção ou uma postura inapropriada para quem ocupa uma cadeira no Supremo? Deixe sua opinião nos comentários.



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